quinta-feira, 11 de abril de 2019

CONDOLÊNCIAS À FAMILIA




Não haverá jamais maior dor que a de perder um filho, e a ele ter de dizer o definitivo adeus. E não existem quaisquer palavras ou gestos que algo possam contra o sofrimento dos que do seu filho são obrigados a despedir-se.

Apenas nos restam aos demais sofrer com vocês, chorar com vocês e estar presentes para o que for necessário. Assim lhes ofereço minha sincera e profunda condolência nesta hora de terrível dor, esperando com ela trazer algum conforto.

Saibam que meus sentimentos e minhas lágrimas se juntam agora às suas, e com elas lamento e choro a perda de sua querida filha. Agora fica a saudade infinita, a tristeza incurável de um adeus inevitável que chegou cedo demais. Mas Deus é socorro presente, e n’Ele devem confiar e nunca perder a fé.

Sua filha apenas partiu fisicamente, mas para sempre viverá em seus corações, para sempre será lembrada e amada por vocês, por todos os que a conheceram e a admiraram, e dessa forma todos a manteremos presente, e assim homenagearemos a pessoa que ela foi em vida.

 Vereador Marcos da Prestação

11 de abril - Dia Mudial da doença de Parkinson



A doença de Parkinson é uma doença degenerativa e lentamente progressiva de áreas específicas do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). É caracterizada pelo tremor quando os músculos estão em repouso (tremor de repouso), aumento no tônus muscular (rigidez), lentidão dos movimentos voluntários e dificuldade de manter o equilíbrio (instabilidade postural). Em muitas pessoas, o pensamento torna-se comprometido ou desenvolve-se demência.



  • A doença de Parkinson surge da degeneração na parte do cérebro que auxilia a coordenação de movimentos.
  • Frequentemente, o sintoma mais óbvio é o tremor, que ocorre quando os músculos estão relaxados.
  • Os músculos ficam rígidos, os movimentos se tornam lentos e descoordenados e perde-se facilmente o equilíbrio.
  • Os médicos baseiam o diagnóstico nos sintomas.
  • Medidas gerais (como simplificar tarefas diárias), medicamentos (como levodopa mais carbidopa) e, às vezes, cirurgia podem ajudar, mas a doença é progressiva, por fim causando incapacidade grave e imobilização.

A doença de Parkinson é a segunda doença degenerativa mais comum do sistema nervoso central após a doença de Alzheimer. Ela afeta

  • Cerca de 1 em 250 pessoas com 40 anos de idade ou mais
  • Cerca de 1 em 100 pessoas com 65 anos de idade ou mais
  • Cerca de 1 em 10 pessoas com 80 anos de idade ou mais

Normalmente começa entre os 50 e 79 anos. Raramente, a doença de Parkinson ocorre em crianças ou adolescentes.

Parkinsonismo causa os mesmos sintomas que a doença de Parkinson mas é causado por vários outros quadros clínicos, como atrofia multissistêmicaparalisia supranuclear progressivaacidente vascular cerebrallesão na cabeça ou certos medicamentos.

Mudanças internas no cérebro

Na doença de Parkinson, células nervosas em parte dos gânglios basais (chamada substância negra) degeneram-se.

Os gânglios basais são conjuntos de células nervosas localizados profundamente no cérebro. Podem ajudar a suavizar os movimentos musculares e coordenam as mudanças de postura. Quando o cérebro origina um impulso para mover o músculo (por exemplo, para levantar um braço), o impulso passa pelos gânglios basais. Tal como em todas as células nervosas, as dos gânglios basais libertam mensageiros químicos (neurotransmissores) que estimulam a célula nervosa seguinte da via nervosa para enviar um impulso. A dopamina é o principal neurotransmissor nos gânglios basais. O seu efeito geral é intensificar os impulsos nervosos para os músculos.

Quando as células nervosas nos gânglios basais degeneram-se, elas produzem menos dopamina e o número de conexões entre as células nervosas nos gânglios basais diminui. Como resultado, os gânglios basais não podem suavizar os movimentos como fazem normalmente, o que provoca o tremor, a perda de coordenação, movimento lento (bradicinesia), a tendência a se mover menos (hipocinesia) e problemas com postura e ao caminhar.

Localizando os gânglios basais

Os gânglios basais são conjuntos de células nervosas localizados profundamente no cérebro. Elas incluem o seguinte:
·   Núcleo caudado (uma estrutura em forma de C que se afunila em uma cauda fina)
·   Putâmen
·   Globo pálido (localizado dentro do putâmen)
·   Núcleo subtalâmico
·   Substância negra
Os gânglios basais ajudam a suavizar os movimentos musculares e coordenam as mudanças de postura.




Causas

A causa da doença de Parkinson é incerta. De acordo com uma teoria, a doença de Parkinson pode originar de acúmulos anormais de sinucleína (uma proteína no cérebro que auxilia a comunicação das células nervosas). Esses depósitos, chamados de corpos de Lewy, podem se acumular em várias regiões do cérebro, principalmente na substância negra (na profundidade do telencéfalo) e interferir na função cerebral. Os corpos de Lewy geralmente se acumulam em outras partes do cérebro e do sistema nervoso, sugerindo que podem estar envolvidos em outras doenças. Na demência por corpo de Lewy, eles se formam na camada externa do cérebro (córtex cerebral). Os corpos de Lewy também podem estar envolvidos na doença de Alzheimer, possivelmente explicando porque cerca de um terço das pessoas com doença de Parkinson apresentam sintomas da doença de Alzheimer e porque algumas pessoas com doença de Alzheimer desenvolvem sintomas parkinsonianos.

Aproximadamente 15 a 20% das pessoas com doença de Parkinson tem parentes que apresentam ou apresentaram a doença. Sendo assim, a genética pode ter um papel importante.

Sintomas


Geralmente, a doença de Parkinson começa de modo assintomático e avança de forma gradual.

O primeiro sintoma é

·        Tremores em cerca de dois terços das pessoas

·        Problemas com movimentos ou uma sensação reduzida de odores na maioria das outras

Tremores normalmente apresentam as seguintes características:

·        São largos e cadenciados

·        Geralmente ocorre em uma mão, enquanto está em repouso (tremor de repouso)

·        Frequentemente envolvem o movimento das mãos como se estivesse enrolando pequenos objetos (chamado “pill-rolling”)

·        Diminui quando a mão está se movendo intencionalmente e desaparece por completo durante o sono

·        Pode ser piorado por estresse emocional ou fadiga

·        Pode se intensificar e, com o tempo, avançar para a outra mão, braços e pernas

·        Pode também afetar as mandíbulas, a língua, a testa e as pálpebras, mas não a voz

Em algumas pessoas, o tremor nunca se desenvolve.

Normalmente, a doença de Parkinson causa também os seguintes sintomas:

·        Rigidez: Os músculos ficam rígidos, tornando o movimento difícil. Quando o médico tenta flexionar o antebraço da pessoa ou esticá-lo, o braço resiste ao ser movido e, quando isso ocorre, começa e para de se mover, como se fosse uma roda dentada (chamada rigidez da roda dentada).

·        Lentificação dos movimentos: Os movimentos se tornam lentos e difíceis de serem iniciados e as pessoas tendem a se mover menos. Quando elas se movem menos, mover-se torna-se mais difícil porque as articulações tornam-se rígidas e os músculos enfraquecidos.

·        Dificuldade em manter o equilíbrio e a postura: A postura torna-se curvada, e é difícil manter o equilíbrio. Portanto, as pessoas tendem a tombar para a frente ou para trás. Visto que os movimentos são lentos, os indivíduos não poderão mexer as mãos com rapidez suficiente para amortecer uma queda.

Fica difícil caminhar, principalmente, para dar o primeiro passo. Depois de iniciado, as pessoas geralmente arrastam os pés, dão passos curtos, mantêm os braços dobrados na cintura e balançam pouco ou não balançam os braços. Ao andar, têm dificuldade de parar ou virar. Quando a doença está avançada, algumas pessoas param de andar de repente, porque sentem como se os pés estivessem colados no chão (chamado congelamento). Outras pessoas aceleram os passos de modo involuntário e gradual, e iniciam repentinamente uma corrida aos tropeções para evitar a queda. Este sintoma é chamado festinação.

A rigidez e a diminuição da mobilidade podem contribuir para dores musculares e fadiga. Ter músculos rígidos interfere com muitos movimentos: virar-se na cama, entrar ou sair de um carro e levantar-se de uma poltrona. As atividades diárias normais (como vestir-se, arrumar o cabelo, alimentar-se e escovar os dentes) levam mais tempo.

Como as pessoas frequentemente apresentam dificuldades em controlar os músculos pequenos das mãos, as atividades diárias, como abotoar os botões da camisa ou apertar os laços dos sapatos, tornam-se cada vez mais difíceis. A maioria das pessoas com a doença de Parkinson tem uma escrita tremida e diminuta (micrografia), por ser difícil começar e manter o traço da caneta. As pessoas podem pensar erroneamente que esses sintomas são fraquezas. No entanto, força e sensibilidade geralmente são normais.

A face fica menos expressiva (semelhante à máscara), porque os músculos faciais que controlam as expressões não se mexem tanto quanto normalmente o fariam. Essa falta de expressão pode ser confundida com uma depressão ou, pode fazer com que a depressão passe despercebida. (Depressão é comum entre pessoas com doença de Parkinson.) Por fim, o semblante pode apresentar um olhar perdido com a boca aberta e os olhos podem não piscar com frequência. Por vezes, os indivíduos babam ou se engasgam, porque os músculos na face e na garganta estão rígidos, tornando difícil a deglutição. Os pacientes costumam falar lentamente, com uma voz monótona, e por vezes gaguejam, devido à dificuldade que têm em articular as palavras.






segunda-feira, 8 de abril de 2019

08 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DE COMBATE AO CANCER

O Dia Mundial de Combate ao Câncer – lembrado em 8 de abril - foi criado pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC) para marcar o combate à doença, que a cada ano atinge milhares de pessoas. No Brasil, apenas em 2016, foram estimados mais de 590 mil novos casos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) – números que demonstram  a importância de divulgar hábitos e mudanças de estilo de vida que ajudam na prevenção da doença, tais como adotar uma dieta saudável e praticar exercícios físicos regularmente.
A Roche, engajada em levar informações de qualidade para a sociedade, reconhece a importância desta data para a conscientização da população sobre o impacto da doença, ao mesmo tempo em que foca seus esforços na constante pesquisa e desenvolvimento de novos tratamentos que irão ajudar os pacientes com câncer a viver mais e melhor. 


De acordo com o Ministério da Saúde, frutas, legumes, verduras e cereais integrais , por exemplo, são alimentos que ajudam na prevenção do câncer, quando incluídos em uma dieta variada e equilibrada. Assim como a prática de exercícios físicos, seja fazendo caminhadas ou aulas de dança, trocando o elevador pelas escadas ou mesmo cuidando da casa ou do jardim. Esses dois hábitos também contribuem para evitar um fator de risco importante para o câncer: a obesidade. 

Parar de fumar (ou nem começar) é outro fator primordial na prevenção do câncer parar de fumar. O fumo libera mais de 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas no organismo e isso faz com esse hábito seja um fator de risco para o câncer na cavidade oral, laringe, faringe, esôfago e mama. Você também deve evitar a ingestão de bebidas alcoólicas – o consumo dessas substâncias, em qualquer quantidade, aumenta o risco de desenvolver câncer. Se você misturar bebidas com cigarro, as chances de o câncer aparecer são maiores ainda. 

Mulheres devem ter cuidados especiais para prevenir o câncer 


Para elas, valem alguns cuidados a mais na prevenção de cânceres ginecológicos:

Câncer de colo de útero - a vacinação de meninas de 9 a 13 anos contra o HPV e a realização periódica do exame Papanicolau são as estratégias indicadas.

Câncer de ovário - exemplos de práticas que podem ser usadas, desde que com orientação e indicação médica, são o uso de anticoncepcionais orais e as cirurgias ginecológicas (laqueadura tubária e histerectomia).

Câncer de mama - não pode ser prevenido, mas é possível diagnosticá-lo precocemente. Para isso, é recomendável que a mulher se consulte regularmente com seu ginecologista e esteja atenta a qualquer alteração nas mamas. Além disso, mulheres acima dos 40 anos devem realizar a mamografia periodicamente. Para as mais jovens, o ginecologista pode utilizar de outros exames para avaliar a saúde das mamas. 
Fonte: https://www.roche.com.br

terça-feira, 2 de abril de 2019

AUTISMO


O que é autismo, das causas aos sinais e o tratamento


Não dá para limitar esse transtorno a um maior isolamento social. Conheça suas características e como lidar com ele

autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida. O distúrbio afeta a comunicação e capacidade de aprendizado e adaptação da criança.

Que fique claro: os autistas apresentam o desenvolvimento físico normal. Mas eles têm grande dificuldade para firmar relações sociais ou afetivas e dão mostras de viver em um mundo isolado.

Anteriormente o problema era dividido em cinco categorias, entre elas a síndrome de Asperger. Hoje, ele uma única classificação, com diferentes graus de funcionalidade e sob o nome técnico de transtorno do espectro do autismo. O jeito de lidar com cada um varia.

Na forma qualificada como de baixa funcionalidade, a criança praticamente não interage, vive repetindo movimentos e apresenta atraso mental. O quadro provavelmente vai exigir tratamento pela vida toda.

Na média funcionalidade, o paciente tem dificuldade de se comunicar e repete comportamentos. Já na alta funcionalidade, esses mesmos prejuízos são mais leves, e os portadores conseguem estudar, trabalhar e constituir uma família com menos empecilhos.

Há ainda uma categoria denominada savant. Ela é marcada por déficits psicológicos, só que com uma memória fora do comum, além de talentos específicos.

O autismo não possui causas totalmente conhecidas, porém há evidências de que haja predisposição genética para ele. Outros reportam o suposto papel de infecções durante a gravidez e mesmo fatores ambientais, como poluição, no desenvolvimento do distúrbio.

Sinais e sintomas


– Bebês que evitam o contato visual com a mãe, inclusive durante a amamentação

– Choro ininterrupto

– Apatia

– Inquietação exacerbada

– Pouca vontade para falar

– Surdez aparente: a criança não atende aos chamados

– Transtorno de linguagem, com repetição de palavras que ouve

– Movimentos pendulares e repetitivos de tronco, mãos e cabeça

– Ansiedade

– Agressividade

– Resistência a mudanças na rotina: recusa provar alimentos ou aceitar um novo brinquedo, por exemplo

Fatores de risco


– Sexo masculino: o autismo é de duas a quatro vezes mais frequente em meninos do que em meninas

– Predisposição genética

– Poluição

– Infecções como rubéola durante a gravidez

A prevenção


Na falta de causas comprovadamente capazes de provocar o autismo, a recomendação para as grávidas é evitar ambientes com alto nível de poluição, exposição a produtos tóxicos e ingestão de bebida alcoólica, por exemplo. Outra medida bem-vinda é se vacinar contra rubéola para evitar essa doença infecciosa durante a gestação.

O diagnóstico


Não existem exames laboratoriais ou de imagem que ajudem a identificar o autismo. Em geral, o médico considera o histórico do paciente, a observação de seu comportamento e os relatos dos pais.

A partir daí, ele costuma seguir critérios estabelecidos pelo Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais ou pela Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde. São observados ainda traços como inabilidade para interagir socialmente e comportamento restritivo e repetitivo.

Se por um lado há autistas gravemente incapacitados, que não conseguem nem falar, por outro se encontra o problema em pessoas com alto desempenho em alguma habilidade, como pintar ou fazer contas matemáticas. Pacientes de alta funcionalidade, com ausência dos sinais clássicos da doença, muitas vezes acabam recebendo o diagnóstico correto apenas quando adultos.

O tratamento


Não há cura para o autismo. Remédios para lidar com ele só são prescritos na presença de agressividade e de outras doenças paralelas, como depressão.

O tratamento deve ser multidisciplinar, englobando médicos, fonoaudiólogos, físioterapeutas, psicólogos e pedagogos. Em resumo, tudo isso visa incentivar o indivíduo a realizar, sozinho, tarefas como se vestir, escovar os dentes e comer.

Isso, claro, sempre de acordo com o grau de dificuldade de cada criança. Quando as intervenções são feitas precocemente, há boa chance de melhora nos sinais do autismo.